Só com a agonia da despedida somos capazes de compreender a
profundidade do nosso amor. (George Eliot)
Hoje acordei com um profundo desejo de escrever algo sobre
despedidas. É um pouco difícil de falar a cerca de algo que dói tanto uma vez
que quando no submetemos a mesma a sensação de perda é eminente. Perder algo ou
alguém, nos faz lembrar o quanto somos
humanos e limitados,perdidos dentro de uma mar de emoções que se contrastam
dando forma a quem de fato somos.
Nós não nascemos dotados de capacidade para conseguir lidar com
perdas sem termos que pagar algum preço
por isso, o preço nesse caso seria a dor e a saudade.Essa mesma saudade que tem
um efeito d um ácido corrosivo dentro de nós e nos faz sentir aquela sensação
de sermos espremidos ate não aguentarmos mais e enfim transbordarmos pelos
olhos.
A primeira vista pode ate parecer um exagero a afirmação acima,
é pode ate parecer sim, compreendo que cada um tem formas pessoas de lidar seus
sentimentos, e que esses sentimentos são relativos, mas enfim estou apenas
exteriorizando aquilo que compreendo por despedi-se de alguém ou de algo.
Despedir-se de algo ou alguém sempre nos deixa a sensação de um
adeus? Ou um ate logo? Um ate logo se torna um adeus na medida em que
valorizamos algo ou alguém que estar se despedindo, isso inclui apego, afeição
e também o tanto de amor e carinho que depositamos em algo ou alguém que esta
partindo, por exemplo, a priori você pode sentir muito quando um amigo seu
parte para outro lugar esse ate logo supostamente sustentados cai em desuso com
a chegada do adeus, isso quer dizer que a ausência nos faz adaptarmos a novos
ares e novas situações. Mas existem casos de adeus que se tornam ate logo, por
exemplo, na perda de um ente querido, você pode da adeus aquela matéria orgânica que estava ao
seu lado, porem o fato de ter partido significa apenas um ate logo para um
possível reencontro num futuro longínquo.
De qualquer uma das formas a sensação de perda é eminente e a
dor causada por essa perca pode se tornar periódica ou sumir depois de um
tempo, isso vai de cada um e das cargas emocionais depositadas sobre aquele que
parte.
Por: Kassyane Lopes